Pesquisas no campo educacional apontam que o desempenho do Brasil é deficitário nas áreas das Ciências, Matemática e Leitura. Em dezembro de 2016, O ESTADÃO (O Estado de São Paulo), apontou que no ranking internacional, alunos de até 15 anos foram avaliados em 60 países, e o Brasil apareceu em 59º lugar. O desempenho é preocupante. Com esses resultados nada animadores, as instituições escolares são convidadas a repensarem seus papeis devido aos novos paradigmas: conquistas e desenvolvimento tecnológicos; mundo globalizado; novas informações a todo tempo; novas necessidades na qualificação profissional (formação pluridisciplinar); fortalecimento das leis do mercado, necessidades de inclusão num mundo de agravamento e de exclusão social; etc.
É preciso agregar ao Currículo do aluno não só conhecimento e cultura, mas um preparo emocional para lidar com as constantes mudanças e necessidades de atualizações, proporcionando a ele condições de sobrevivência com dignidade, como emprego, saúde e educação. 
É preciso conceber à escola como impulsionadora das transformações sociais, de melhorias à qualidade de vida, ampliando os objetivos e propiciando à população uma cultura experienciada, recebida pelo meio social geral. Escola esta que pratique a interação e a articulação das práticas sociais, que proporcione igualdade de direitos e proponha novas atitudes, valorizando as diferenças através de um currículo multicultural e abrangente de oportunidades para todos.
O CEAD compreende que a urgência no Campo educacional é de uma Escola que conhece e entende a demanda atual. O investimento na formação filosófica dos profissionais prestadores de serviços é essencial, pois para atender a diversidade é preciso uma transposição didática dos conhecimentos universais ensinados em sala de aula, transformando-os em conhecimentos significativos para os alunos. 
Existe uma cultura defasada de buscar uma escola preparatória que possibilite ao aluno passar nas próximas etapas de ensino, como exemplo, para o ensino superior. Precisamos de uma escola que possibilite ao estudante um ensino processual de qualidade, onde o sucesso, a aprovação seja simplesmente a consequência e não o único ou maior objetivo. O valor à vida, a pessoa humana deve representar o valor absoluto. A urgência é por uma escola onde o que for ensinado será aprendido e relevante para o presente e para o futuro do Ser! Somente assim, poderemos contribuir para o desenvolvimento educacional de nosso País! 

Elizabete Maria de Jesus Souza 
Diretora e Proprietária do CEAD.
Pedagoga;
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional; 
Visão Interdisciplinar, Gestão Educacional, Supervisão Escolar e Orientação Educacional.